quarta-feira, 28 de março de 2012


Gestão de pessoas ou gestão de vidas?

A arte na gestão de pessoas é discutida há anos, as publicações e estudos acerca do tema são incontáveis, mas quando tentamos achar um denominador comum ou uma fórmula para todas as estratégias e métodos que nos apresentam o cenário não é tão preciso ou fácil de ser interpretado. Porém existe um ‘norte’ na maneira de se tratar o tema.
 

As empresas perceberam que as pessoas constituem o elemento do seu sistema nervoso que introduz inteligência nos negócios e racionalidade nas decisões. De nada serve a tecnologia e os investimentos financeiros para o desenvolvimento de novos produtos se a empresa não puder contar com pessoas inovadoras e criativas para conduzir todo este processo, e  isso só é possível criando condições de trabalho que estimulem o seu potencial.
 

O gestor deve ter consciência que cada indivíduo tem as suas aspirações pessoais, distintas uns dos outros, possuindo, portanto, motivações diferentes. Assim, é verdade que se pode encontrar no mesmo sector algumas pessoas que desejem ser o vice-presidente, director de marketing, director de vendas etc. Porém, em contrapartida, existe aquela pessoa que o seu maior êxito é continuar na função actual, sentindo a segurança necessária para poder projectar os seus planos, baseado na confiança que ele tem na empresa. Para essa pessoa, a realização pode ser a execução de actividades rotineiras, visto que não é a busca de crescimento profissional que esse perfil de funcionário pretende, mas sim a estabilidade que a empresa oferece. Nesses casos o auto-interesse é a força-motriz.
 

Então, é na maneira de extrair os sonhos e metas dos colaboradores, que se encontra uma das chaves para alocar a cada indivíduo uma função que lhe proporcione satisfação. Como consequência, tem-se excelência nos resultados. O objectivo básico de todas as organizações é atender às suas próprias necessidades. Já as pessoas formam uma organização ou relacionam-se com algumas porque esperam que sua participação satisfaça algumas das suas necessidades pessoais. Este é o caminho para a motivação.
 

A satisfação pessoal dos colaboradores tende a reflectir-se nos clientes, exteriorizando um trabalho bem feito não apenas pela obrigação da função, mas reflectindo o prazer do próprio indivíduo em realizá-lo. A gestão adequada da vida de seres humanos no trabalho, na maneira como eles ganham a vida, pode melhorá-los e melhorar o mundo, e, nesse sentido, pode ser uma técnica utópica ou revolucionária.


A rotina no trabalho e as suas condições tendem a não somente proporcionar condições de vida melhor às pessoas, mas também a trazer algo mais à sociedade como um todo. Trata-se de observar a satisfação do próprio empregado e procurar reduzir a distância entre gestores e colaboradores. É estabelecer uma atmosfera na qual não há limites na comunicação.

É necessário escutar e estar em constante observação nas mudanças comportamentais, usando mecanismos e ferramentas que ajudem a ter uma visão clara das condições de trabalho e do ambiente dentro da empresa. Só assim será possível gerir mais que pessoas, mas sim MOTIVAR VIDAS.

Vale a pena pensar nisto....

Obrigado, e bom trabalho!

terça-feira, 27 de março de 2012

Apresentações, ser breve!

Quando estás a fazer uma apresentação e o nervosismo aparece, é difícil ser breve. Mas o público espera que tu apresentes a tua conclusão e a expliques, e que não fiques a divagar sobre a mesma.

Tu só podes fazer isso se te concentrares.

Quando te estiveres a preparar para a apresentação, começa pelo fim. Antes de colocares o que seja em papel, pensa na mensagem principal ou seja aquilo que queres que o público retenha.
Pergunta-te?

Se a minha apresentação fosse de 30 segundos em vez de 30 minutos, o que diria? Tens a resumir o teu ponto chave. Uma vez que essa parte está feita, pensa no resto da apresentação, no resto da informação  que precisas de expor para apoiar esse ponto principal.

Obrigado, e Bom Trabalho

segunda-feira, 26 de março de 2012

Antes de promoveres alguém, faz um teste!

 

Se suspeitares que um funcionário está pronto para ser promovido, não tomes uma decisão precipitada. O bom desempenho na função actual nem sempre significa um bom desempenho na função futura.

Recolhe mais informações dando-lhe um trabalho que simule as tarefas e os desafios da nova função. Um bom momento pode ser a substituição durante o tempo de férias de alguém que tenha a mesma função futura.

É importante que sejas transparente e digas que estás a utilizar essa experiência para testar a capacidade dele.

Faz isso a curto prazo, destacando claramente os critérios de sucesso e um cronograma de avaliação.

Tem cuidado não promovas um funcionário  “invisivelmente”. Dar permanentemente mais responsabilidades, sem uma mudança no título ou na remuneração, pode minar a motivação!


Obrigado, e Bom Trabalho

sexta-feira, 23 de março de 2012

Do you know the difference between a Winner and a Player?
A Winner never Give up!

quinta-feira, 22 de março de 2012


És um líder??



És notável ​​com base nas tuas acções?

Aqui tens 5 qualidades que tens que possuir para ser um lider!

1.      Desenvolver todos os funcionários

Sem grandes funcionários, nenhuma quantidade de foco em objectivos e metas é suficiente. O trabalhador só pode alcançar o que ele pode alcançar, por isso é trabalho do líder ajudar todos os funcionários a serem mais capazes, para que eles, e para que o negócio, possam conseguir mais.

É trabalho do líder proporcionar a formação, o mentoring e as oportunidades que os funcionários precisam e merecem. Quando o líder faz, transforma o processo relativamente chato de rever os resultados e acompanhar o desempenho em algo muito mais significativo para os funcionários: Progresso, melhoria e realização pessoal.
Com este desenvolvimento o líder não se tem que preocupar com metas de desempenho. Passa a maior parte do tempo a desenvolver as habilidades dos funcionários, e assim, atingir metas passa a ser um resultado natural, e muito mais divertido!


2.      Lidar com problemas imediatamente
Nada mata a moral de uma equipa mais rapidamente que problemas que não são abordados. Problemas de desempenho,  disputas interpessoais e entre departamentos…tudo isto impacta negativamente a motivação e o entusiasmo.
São distractivos, porque pequenos problemas não desaparecem. Pequenos problemas inflamam-se e transformam-se em grandes problemas. Além disso, quando um líder ignora um problema os funcionários imediatamente perdem o respeito por ele, e sem respeito, o líder não pode liderar.
Nunca esperar que um problema vá desaparecer por magia, ou que alguém vá lidar com isso. O líder tem que lidar com cada problema imediatamente, não importa quão pequeno!

3.      Conseguir resgatar o teu pior funcionário
Quase todas as empresas tem pelo menos um empregado que caiu em desgraça: Não conseguiu completar uma tarefa, perdeu a calma numa reunião, ou simplesmente não consegue acompanhar os demais. Com o passar do tempo este funcionário passa a ser visto pelos seus pares e pelo líder, como o elo mais fraco.
Ainda que o funcionário possa querer desesperadamente "reabilitar-se", é quase impossível. O peso da desaprovação da equipa é muito pesado para que ele se possa mover.
Mas não é muito pesado para ti…
Antes de removeres o elo mais fraco da equipa, deves colocar todo o esforço em tentar resgatar essa pessoa. Trabalhando um plano de acção com o funcionário de forma a encontrar de forma conjunta o nível onde ele precisa e deve estar. O líder tem que expressar confiança e acima de tudo tem que estar presente para dar apoio.
Isto pode parecer muito trabalho para pouco resultado potencial, mas o líder tem que pensar da seguinte forma. Os funcionários notáveis ​​não precisam de tanta dedicação por parte do líder, eles são notáveis ​​porque já têm essas qualidades. Com sorte e desta forma o líder pode conseguir deles alguns pontos extra de performance.
É garantido que por vezes, mesmo com ajuda, não vai funcionar. Quando isso acontecer, não te preocupes. O esforço é a tua própria recompensa.
Por outro lado, ocasionalmente, um empregado vai ter sucesso e então terás feito uma enorme diferença na vida profissional e pessoal de uma pessoa. E nada é melhor que isso!

4.      Serve os outros, não a ti mesmo
O líder pode passar por egoísta ou egocêntrico uma ou outra vez, mas não pode ir além disso
Nunca digas ou faças nada de forma a colocar-te no centro das atenções, ainda que brevemente. Nunca dar os parabéns a funcionários e depois divagar ainda que por alguns momentos sobre a tua participação no resultado.
Quando os funcionários são excelentes, o negócio também é excelente. Quando a equipa é bem-sucedida, o negócio também é bem sucedido. Quando tu salvas um funcionário e este se torna notável, lembra-te são os funcionários/equipa que devem ser felicitados, não tu.
Tu estavas apenas a fazer o teu trabalho, como um líder notável deveria fazer!
Quando tu agires como não sejas mais importante que a tua equipa e quando nunca pedires aos teus funcionários algo que tu não faças. Então todos vão saber que és importante!

5.      Lembra-te sempre de onde vieste
Para alguns dos teus funcionários, especialmente os novos empregados, tu és a pessoa mais importante e isso faz-te ser ainda que ligeiramente famoso. Tu estás no comando. És o líder.

É por isso que quando um empregado quer falar contigo sobre algo que te pode parecer insignificante, significa na realidade que pode querer apenas passar alguns momentos contigo.

Quando isso acontecer, tens uma escolha. Ou corres com o empregado, dizendo que não tens tempo ... ou podes ver a real importância do momento: uma oportunidade para inspirar, tranquilizar, motivar e até mesmo dar esperança a alguém por coisas maiores na sua vida. Quanto mais alto subires, maior impacto podes fazer, e maior é a responsabilidade em fazer esse impacto.

Aos olhos dos teus empregados, um líder notável é uma estrela…  Lembra-te de onde vieste e tem calma com o estrelato!

Obrigado, e Bom Trabalho

quarta-feira, 21 de março de 2012


Super Vendedor! És tu?



Independentemente de qual seja a tua situação, deves considerar que todo o super vendedor um dia foi principiante. Como em quase todas as profissões, muitos vão tentar mas poucos vão triunfar. Se tu escolhes-te a área de vendas e fores persistente, também vais poder chegar ao topo, mas não penses que vai ser pêra doce...
 
Os que desejam triunfar devem confiar nos instintos e estar dispostos a:
 
Arriscar – todo investimento que oferece uma boa rentabilidade envolve uma certa dose de risco.

Procurar conhecimento constantemente – para mereceres o topo, terás que actualizar-te constantemente. Faz cursos, lê bons livros, artigos e participa em eventos de vendas.

Executar consistentemente – não é suficiente que saibas o que deve ser feito. É preciso fazer, ou seja, colocar em prática as informações obtidas. O conhecimento que não é praticado é como se não existisse.

Ser amigável e agradável – ajuda a quem estiver ao teu lado a ser feliz, se fores capaz de o fazer sorrir, vais triunfar mais rápido do que imaginas.

Ser ético – não tenhas ilusões sobre falsas possibilidades de ganhos rápidos. Dinheiro que vem fácil, vai fácil. Zela pelo teu maior património: o teu caracter.

Trabalhar – lembra-te da famosa frase: “somente no dicionário o sucesso vem antes do trabalho”.

Acreditar – a tua força mental é mais importante que a tua habilidade e o teu conhecimento juntos. Ela deriva da tua atitude, entusiasmo e vontade de trabalhar.

Lembra-te, o teu sucesso em vendas é limitado unicamente pela tua capacidade de convencer outros a comprar determinado produto.

Podes dizer que os clientes nem sempre compram, que vender não é fácil etc.

É verdade! Mas também precisas de saber que a rejeição faz parte do jogo. Pensa que cada "não" é uma grande oportunidade para te aproximares do grande "SIM".

Obrigado, e Bom Trabalho


terça-feira, 20 de março de 2012


Estratégia vs. Táctica

Uma vez durante uma conversa com um gestor de uma grande rede de lojas, este perguntou-me sobre a diferença entre alguns dos seus gerentes de lojas. Ele dizia que era possível separar todos os seus gerentes em dois grandes grupos, os estratégicos e os tácticos.

O assunto fez-me pensar que essa não é uma qualidade apenas ligada a profissionais, mas que pode ser analisada levando em consideração o retalho por si só como protagonista, considerando essa análise para uma análise mais adequada de seu posicionamento junto ao mercado.
Quando dizemos que um profissional age de maneira mais táctica, nesse significado, indica que este está mais atento às questões do dia-a-dia, procurando resolvê-las à medida que estas vêm acontecendo, processualmente, procurando através de boas resoluções, um bom resultado final. Podemos dizer que a grande maioria dos retalhistas, age desta forma, principalmente se contarmos com os retalhistas que estão a começar o seu negócio, pequenos empresários e empreendedores.

Por outro lado, podemos dizer que profissionais que agem de maneira mais estratégica, por vezes, estão pouco focados nas questões do dia-a-dia, as quais acredita que podem ser facilmente delegadas, procurando observar, através de uma visão mais macro da sua operação, não somente oportunidades, mas também perceber e compreender problemas e deficiências com alguma antecedência. Comparando com retalhistas, podemos entender estes como retalhistas de grande porte, ou até mesmo franchisadores, que de alguma maneira, procuram o resultado diário, mas têm a sua energia direccionada a uma visão mais global e analítica sobre toda a operação, uma visão mais estratégica.

No caso de profissionais, particularmente não acredito que entre estes dois exista um correcto e um errado. Se falamos de profissionais, é até interessante uma empresa possuir profissionais com atitudes ou até mesmo obrigações complementares.

No caso do retalho, acredito que ter um bom nível táctico garante o sucesso do negócio, garante o pão do dia-a-dia, entretanto, ter uma visão estratégica adequada permite com que se construa uma marca sólida e eficiente naquilo que se propõe.



Obrigado, e Bom Trabalho!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Não mates o burro à fome!

Existe uma história que o meu Pai conta sobre o Xico que tinha um burro, a dada altura e porque a alimentação do burro começava a ficar pesada no orçamento familiar o Xico começou pouco a pouco a reduzir a ração ao burro, foi reduzindo, reduzindo, reduzindo até que um dia o vizinho Zé viu o Xico na feira sem o burro e perguntou-lhe pelo burro. Ao qual o Xico respondeu, olha vê lá, agora que o burro estava tão económico, quase não comia, é que morreu!

Esta história retrata o comportamento de alguns retalhistas em momentos de crise... efectivamente é importante optimizar as compras, reduzir custos que não sejam estritamente necessários mas cuidado para "Não matar o burro à fome!"

Dou o exemplo de dois negócios dos quais sou cliente, o primeiro, um restaurante especializado em grelhados de peixe que progressivamente vem comprando menos peixe, a dona diz que cada vez os clientes comem menos peixe... aqui começa o meu ponto... é fundamental que tu conheças o teu core business, o que leva os teus clientes a preferirem o teu negócio vs. a concorrência e aí não podes falhar por nada, aí não podes optimizar a compra se isso leva a que os clientes não encontrem o que procuram. Ultimamente este restaurante está mais vazio...e basta estar com alguma atenção para ver como cada cliente que entra pergunta pelo peixe e a Dona do restaurante justifica-se que não compra porque não se vende etc... Se tens um negócio deixo-te um alerta, planifica bem e compra bem, mas não cortes e não deixes de ter o que te diferencia...

o outro negócio é um supermercado, neste caso é um supermercado que claramente tem os dias contados, cada dia que passa tem menos mercadoria...a historia é a mesma diz que não vende o suficiente e que os produtos se estragam...a verdade é que cada vez vende menos..vamos lá adivinhar porquê?

Se queres ter um negócio, tens que ter claro quais são os teus objectivos de vendas. No mínimo tens que vender para pagar o custo da mercadoria vendida, o teu salário, a renda, a luz a água etc.. para poderes fazer essa venda tens que ter produto suficiente! Para isso tens de planificar e comprar por dia, semana, mês ou temporada o suficiente para fazer frente a esses objectivos, sem nunca esquecer o teu core business, ou seja, sem nunca esquecer o que te diferencia.


Se por alguma razão em determinado momento as vendas não estão a ir como planificaste, tenta entender o que está a afectar negativamente as ditas vendas e trabalha esses pontos, a minha recomendação é que olhes primeiro para a teu atendimento, para o visual da loja, a comunicação, que estudes a mercadoria e entendas o que funciona e não funciona...Se tiveres que começar a reduzir gastos começa por gastos que não afectem o normal funcionamento da loja por exemplo: lava tu as montras...

No dia que a decisão for cortar nas compras de mercadoria.. tens que fazer uma analise e perceber se esse corte não está a colocar em causa a vida do teu negócio...

Vale a pena pensar nisto!

Obrigado, e Bom Trabalho






quinta-feira, 15 de março de 2012

10 Razões para uma loja fisica vender On-Line!


Ao falar com comerciantes tradicionais sobre o comércio electrónico, muitos ainda estão reticentes em vender online. Simplesmente colocam obstáculos a eles mesmos...

"Como vai o cliente comprar este ou aquele produto online? O cliente gosta de experimentar o produto..."

São dos argumentos mais usados...

Mas os comerciantes estão errados. O e-commerce cresce! É uma realidade! Enquanto que as lojas tradicionais atravessam situações menos fáceis onde não vendem o suficiente para cobrir os seus custos fixos, o e-commerce tem registado aumentos significativos nas vendas.

Será que são compatíveis, as duas formas de fazer negócio?

Porque é que as lojas tradicionais também devem vender on-line?

• Para a loja tradicional poder suportar os elevados custos fixos (renda, luz, água). Os custos fixos das lojas on-line são muito mais baixos (domínios de 12€/ano). O aumento das vendas on-line vai permitir ao comerciante reduzir o peso dos seus custos fixos.

• Porque aumenta a visibilidade da loja. Internet é essencialmente um canal de comunicação. Ter uma montra on-line aumenta o número de potenciais clientes que vêem o seu negócio.

• Porque os comerciantes devem utilizar os mesmos canais de comunicação que os seus clientes. Se os seus clientes estão online, as lojas também têm que o estar. Sabia que 53% dos usuários procuram informação sobre que produto comprar, online.

• Porque o e-commerce oferece ferramentas de interacção com o cliente: Facebook, Twitter, blogs ...

• Porque a concorrência está a vender na internet?

• Para ter economia de escala, pode ter um maior stock de produto e vender num segundo canal.

• Permite-lhe atrair novos clientes através da venda em sites como Groupon.

• Porque a loja online pode atrair novos clientes que residem em diferentes áreas geográficas do país.

• Porque economiza nos custos de impressão do catálogo, o novo catalogo é a loja on-line.

• Porque o teu cliente já compra online.

Os comércios físico e online estão totalmente testados e comprovados Já são muitas as marcas que vendem neste ambiente misto e que têm excelentes resultados... Aqui estão as minhas 10 razões pelas quais uma loja física também deve vender online.

Será que vendes online? Qual a tua experiência?

Quais as tuas 10 razões?


Obrigado, e Bom Trabalho


quarta-feira, 14 de março de 2012

Os 6 Sentidos no Retalho....

Quando falamos de sentidos, falamos sobre receptores de informação.

No retalho, qual a importância de cada um para a criação de um ponto-de-venda cada vez mais forte na mente de seus clientes?


Visão

Se para muitos esse for um dos principais “sensores” de uma boa loja, quando falamos de visão falamos de uma loja bem organizada, bem planeada, assim como sistemas de comunicação visual que conseguem não somente chamar a nossa atenção, mas também rapidamente identificar e informar sobre questões como promoções e lançamentos. Questões relacionadas ao visual merchandising também estão fortemente ligadas à esse sentido.

Audição

Muitos pensam que quando falamos de som, falamos apenas de música. A música no ponto-de-venda, tem sem dúvida um papel fundamental, não somente a ajudar na criação de uma identidade de marca, mas também favorecendo de acordo com o ritmo a acelerar ou desacelerar o cliente no ponto-de-venda. De outra maneira, ou melhor dizendo, de qualquer maneira, retalho é vida, e portanto precisa de sons. Uma loja completamente muda pode parecer por vezes morta, apagada, ao passo que lojas extremamente barulhentas podem não somente perturbar, como assustar os clientes. Encontrar o equilibrio é fundamental!

Olfato

O chamado por muitos como “marketing olfativo” tem ganho cada vez mais destaque entre retalhistas e especialistas, entretanto, pouco se pode afirmar sobre quais são os odores mais adequados a este ou aquele mercado ou tipo de loja, sendo que a criação de um “aroma” para a loja está diretamente ligada à criação de uma identidade única. O aroma fortalece todos os outros sentidos trabalhados, fortalecendo a imagem da marca.

Paladar

Ao paladar, refiro-me principalmente à experimentação ou degustação de produtos e serviços no ponto-de-venda. A possibilidade de experimentar ajuda a construção de uma boa experiência no ponto-de-venda, e por consequência, vendas.

Tato

Quando falo de tato, falo de contato, e com isso refiro-me principalmente ao atendimento, um dos principais interlocutores entre o ponto-de-venda e o consumidor, principalmente no caso de lojas que precisam de venda assistida (com ajuda de vendedor). O discurso, o uniforme e até mesmo o lifestyle dos teus vendedores são um forte componente da marca.

Percepção

A percepção, ou o sexto sentido, pode neste contexto ser interpretada como uma das principais sensações no ponto-de-venda, onde o consumidor percebe, analisa e principalmente julga a loja como um todo. Considera-se como percepção, a análise da atmosfera ou ambiente total do ponto-de-venda, ou seja, o resultado da mistura de todas as percepções captadas de maneira singular num único sentido, resultando num único sentimento, seja este bom ou mau...

Obrigado, e bom trabalho!
 
 

terça-feira, 13 de março de 2012

Para reduzir o medo do Palco, Prepara-te!


Uma boa preparação reduz a ansiedade de desempenho. Da próxima vez que precisares de apresentar para uma audiência, segue estes três passos:

Passo 1
Está confiante com o teu tópico. O teu público já acredita que és o especialista, por isso não tentes inventar. Se as pessoas sentirem que estás inseguro, vão perder a confiança em ti.

Passo 2
Imagina as perguntas que as pessoas possam ter. Constroi as respostas antes de fazer o discurso. Ou incorpora as respostas directamente na tua apresentação, ou está pronto para fornecer-lhes as mesmas durante a sessão de perguntas e respostas.

Passo 3
Memoriza o primeiro minuto da tua apresentação. É onde vais sentir a maior ansiedade, no início de um discurso. Saber de cor a abertura da tua apresentação vai-te dar um bom começo.

Obrigado, e Bom Trabalho

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sabe como posicionar-te como profissional nas redes sociais!

Redes Sociais não são apenas para socialização. Quando tratada correctamente, pode ser usada para melhorar a tua marca pessoal, estabelecer os teus conhecimentos, ou demonstrar a tua influência digital. Compromete-te a usar as redes sociais por razões profissionais e sê proactivo na gestão das tuas actividades e imagem.

Considera o que potenciais empregadores ou colegas vão ver - tu não queres que vejam apenas imagens de ti com o teu cão, ou pior... Tem no mínimo uma conta no LinkedIn com um perfil completo. Tenta twitar ou blogar sobre a tua área de especialização, criando conteúdo que outras pessoas possam encaminhar, re-twitar, ou simplesmente comentar. Isto vai ajudar-te a posicionar-te como um perito no teu campo.


Obrigado, e Bom Trabalho

“Precisamos de criar a imagem de um Portugal produtor”

Casos de sucesso - JORNAL OJE 09/03/12

Propriedade de António Silvestre, a Vale da Rosa, no Concelho de Ferreira do Alentejo, vendeu, no ano passado, 4500 toneladas de uva de mesa e exportou 1200, quase metade sem grainha, com algumas variedades oriundas da Califórnia.

A herdade Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, tem 170 hectares plantados e 60 preparados. O investimento em irrigação gota-a-gota, estufas, plantas e preparação pode chegar aos 80 mil euros por hectare. As variedades são testadas e ajustadas ao clima. Em janeiro, faz-se a poda; em fevereiro, dá-se fósforo, para obter mais frutos; depois introduz-se cálcio, para maior resistência da película da uva; e, no final, potássio, para destacar o sabor. Na propriedade, fazem-se três seleções de bagos, para melhor crescerem os mais belos e resistentes. A packing-house é certificada e a embalagem é valorizada, especialmente a que se destina à exportação. Ao OJE, António Silvestre explicou a razão, as dificuldades e o sucesso do seu negócio.


Porque decidiu investir na uva de mesa em Ferreira do Alentejo?
O meu pai veio para esta terra há 60 anos, investiu na uva de mesa e conseguiu até exportar para a Marks & Spencer, em Inglaterra. Quando nos tomaram a propriedade, no 25 de abril, fomos para o Brasil e lá continuei a seguir este trilho. Em 1980, restituiram-me a propriedade e, em 1999, regressei, trazendo inovações, como as uvas sem grainha.


Que razões o levaram a escolher as variedades que plantou?
Cada espécie tem características distintas para mercados diferentes. Algumas é porque aguentam melhor o transporte, outras por amadurecerem mais tarde. Por exemplo, a Cardinal tinta, que é grande e doce, fica por cá. A Red Globe, menos doce, também. Já a Vitória, branca e grande, é exportada. A Palieri é tardia. Exportamos 47% da produção, principalmente a Crimson, sem grainha, que é a preferida pelos ingleses.


Quais são as principais dificuldades na cultura da uva?
É essencial ter uma equipa motivada e competente. O custo e a burocracia para a água dos furos são muito elevados. O funcionário público é quem deveria procurar o agricultor para oferecer tecnologia e apoio. A agricultura é a mola que falta para o desenvolvimento. Um carro exportado é 90% de importação. Um camião de uvas é 90% de produto local.


Qual é o principal obstáculo na venda da uva de mesa?
Faltam cooperativas ou clusters bem organizados. É um problema cultural, organizações deste tipo é que devem comandar a distribuição.


O que é mais difícil no processo de exportação?
Organização e competência. Precisamos de Observatórios, mesmo que informais, em cada região, com produtores de sucesso. E criar a imagem de um Portugal Produtor.


Em que medida a Direção Regional da Agricultura pode apoiar a atividade exportadora de empresas como a Vale da Rosa?
Devem apoiar os produtores que mostram sucesso e levar outros a ver os bons exemplos. O produtor tem necessidades e prioridades diferentes das do funcionário que o atende ao balcão. Em Portugal, perde-se muito tempo com papéis, com o "venha amanhã novamente". O funcionário público deve servir e não dificultar.


O que deveria fazer a AICEP?
Profissionalizar-se. Não é preciso reinventar a roda. Portugal ainda não age como exportador. No ano passado, esteve, pela primeira vez, na Logifruit em Berlim, Alemanha.


Qual é, no seu entender, o maior problema do Alentejo?
Quando a água do Alqueva chegar a todos, precisamos de organização. Temos ótimas condições de Sol e solo. Os apoios ao produtor devem ser limitados, os mais urgentes são seguros adequados e tecnologia. A função do Estado deve ser apenas fiscalizar e deixar a sociedade civil e o produtor trabalhar. O crédito rural deve ser sério, não "fazer de conta". Também precisamos de tecnologia. É seguir o exemplo de Andaluzia!


Qual é o maior problema das PME portuguesas?
Urge criar crédito para as empresas poderem investir. Sem investimentos não há riqueza nem empregos. E devem também investir nas pessoas.


Se fosse ministro da Agricultura, qual seria a sua principal ação? E ministro da Economia?
Considero que deve ouvir-se quem mostra resultados e levar as melhores práticas a outros produtores e regiões. Considero ainda que a produção e a distribuição devem sentar-se à mesma mesa para que todos lucrem, única forma de o País lucrar.

O Empresário
António Silvestre, 63 anos, comendador, é casado e tem quatro filhos que ajudam o Vale da Rosa a crescer. Originário do Oeste, veio para Ferreira do Alentejo ainda miúdo. Na sequência da Revolução do 25 de abril de 1974 foi para o Brasil, onde começou por lecionar. Depois plantou uvas, como o pai. Regressou a Portugal no ano 2000. Ao fim do dia, reúne os técnicos para monitorizar os resultados e programar o dia seguinte. Trata cada empregado pelo nome. No pico da colheita, chega a ter 500. A sua equipa compreende técnicos de Itália, Espanha e Israel.

Obrigado, e Bom Trabalho

Aumentar Vendas com Publicidade Low Cost!

5 passos para aumentares a tua área de influência!



Se és seguidor dos post "Abrir uma Loja", informo-te que amanhã recomeço mais uma sequência.

Hoje e este post mais em concreto foi-me inspirado por um artigo que li no expresso no passado sábado, como aumentar vendas com publicidade simples, rápida e barata.


1. Experimenta novos públicos.

Não te esqueças do teu target principal mas aproveita as oportunidades que o teu público secundário te oferece e nunca deste por isso. Identifica as questões-chave, pesquisa e realiza promoções específicas. Se resultar, podes ponderar  num próximo lançamento colocar esses produtos na primeira linha.

 

2. Aparece nos eventos


Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha. Se souberes onde se encontram a maioria dos teus clientes, seja um café ou uma feira, faz por ir a esse local. Distribui e pede cartões-de-visita, fala com eles, oferece os teus serviços. E dá continuidade: agarra em todos os emails e telefones e escreve-lhes a agradecer, aproveitando para falar da oferta de um desconto, promoções etc..


3. Anda nas redes sociais


Podes não gostar, mas o teu negócio é negócio, não é conhaque. Por isso, espalha no Facebook e Twitter o que tens de melhor em produtos e marcas e procura blogues e chats que tenham a ver com o teu ramo para fazeres comentários e participar. Cria uma rede, faz da tua marca um tema.

 

4. Tem novos formatos


Ninguém gosta de comprar velho, principalmente os clientes mais frequentes. Não deixes que eles pensem que já viram tudo o que tens para oferecer. Mal tenhas uma novidade comunica-lhes, pede-lhes opinião, que modelos gostariam mais, que cores preferem. Tenta fazê-los perceber, discretamente, que vais apostar naquilo porque eles gostam.


5. Reactiva clientes


Nunca deves ficar zangado com um cliente porque há algum  tempo que não compra os teus produtos ou te visita. Liga-lhe, tenta perceber se fizeste alguma coisa mal ou se falta no teu stock o material que ele agora procura. Eles já manifestaram interesse nos teus produtos, podem muito bem voltar a demonstrar. Adapta-te ao que os clientes procuram e não ao que tu achas que procuram.



Obrigado, e bom Trabalho..


sexta-feira, 9 de março de 2012

10 Livros obrigatórios para Empreendedores


1. "The Power of Positive Thinking", de Norman Vincent Peale.

O autor esclarece que este livro foi escrito com o único objectivo de ajudar o leitor a alcançar uma vida mais feliz e compensadora. Peale destaca técnicas muito práticas para dar energia à sua vida e acreditar nas suas capacidades, até conseguir transformar os sonhos em realidade.



2. "The Zigzag Principle", de Rich Christiansen.

A melhor forma de ultrapassar obstáculos nunca é uma linha reta, de acordo com este livro que o ensina a conduzir o negócio. Christiansen define princípios claros. Um deles é saber lidar com o fracasso. Ele próprio já lançou 33 empresas - 11 falharam, mas as outras são exemplares. "É preciso falhar de forma eficiente. Se sente que vai falhar, porquê fugir? Reconheça-o, admita-o, lamba as feridas e siga para a próxima experiência", é um dos princípios.

3. "How to Win Friends and Influence People", de Dale Carnegie.

Com conselhos clássicos que resistem ao passar do tempo, este livro traça os passos fundamentais para lidar com pessoas, na vida e nos negócios, assumindo-se como um valioso manual de relações humanas. Carnegie foi conselheiro de muitos líderes mundiais, até morrer, em 1955.

4. "The 7 Habits of Highly Effective People", de Stephen R. Covey.

Oferecendo soluções pessoais e profissionais, Covey elabora um processo de passo-a-passo para uma vida integrada. Este livro é reconhecido como um guia para a mudança pessoal, com um extraordinário equilíbrio entre exemplos práticos e teóricos para melhor gerir a sua vida.

5. "How to Become a Rainmaker", de Jeffrey J. Fox.

Ele próprio uma máquina de fazer dinheiro - tem uma proeminente empresa de consultoria em marketing e livros traduzidos em 35 línguas -, Jeffrey explica como o leitor também pode alcançar este estatuto, através da panóplia de conselhos e dicas sobre vendas e marketing. Cada uma das 50 dicas está explicada por uma pequena história, que mostra como conquistar e ser bem-sucedido junto de clientes, em qualquer área de negócio.

6. "E-Myth Revisited", de Michael E.Gerber.

O livro clarifica a distinção entre 'trabalhar para o seu negócio e trabalhar no seu negócio'. O autor desmistifica o processo de iniciar um negócio próprio e conduz o leitor por cada etapa do seu desenvolvimento.

7. "Never Eat Alone: And Other Secrets to Success" de Keith Ferrazzi.

Propõe apagar a conotação negativa que o networking por vezes tem, de alguém que distribui cartões com o fito de arranjar emprego ou fazer negócio, ao defender um interesse genuíno na construção de relações. Ferrazzi recheou-o com inúmeras orientações e exemplos práticos de como criar e fortalecer relações pessoais, muitas das quais baseadas na sua experiência pessoal.

8. "Steve Jobs", de Walter Isaacson.

 A biografia exclusiva de um dos maiores empreendedores de sempre. O autor deixa uma definição clara da personalidade e carisma de Jobs, através do material recolhido em 40 entrevistas com Jobs e de muitas outras que fez à família, colegas e concorrentes.

9. "EntreLeadership", de Dave Ramsey,

É uma espécie de passo-a-passo para desenvolver um negócio. Ramsey, muito popular nos Estados Unidos devido a um programa de radio que iniciou em 1992 e que 15 anos depois passou para a televisão, sabe partilhar como ninguém a sua experiência em motivar e unir equipas, lidar com o dinheiro e atingir objectivos.

10. "A Manager's Guide to Knowing What the Numbers Really Mean", livro de KB, JK & J.Cas.

Dá-lhe um profundo conhecimento dos princípios básicos das finanças, mostrando de onde vêm os números e o que é que significam. Está escrito de forma clara para ser compreendido mesmo por quem não tem formação nesta área.


quinta-feira, 8 de março de 2012

8 Março - Dia da Mulher
Artigo da APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas



Dedicado à minha querida mulher!


Ao longo desta semana, e sobretudo neste dia, os meios de comunicação, “opinion-makers”e governantes, num discurso politicamente correcto, procurarão evocar a Mulher nas suas múltiplas facetas, conquistas e méritos.


Falar-se-á da Mulher e o Poder, ou da Mulher e a Política, ou Economia; aplaudir-se-ão nomes destacados na Ciência, na Literatura, nas Artes, no Espectáculo, no Desporto, na Comunicação, etc. e voltar-se-á a falar de quotas para que a Mulher possa atingir o topo das empresas e lugares de chefia. Alguém recordará também, as grandes vítimas da violência doméstica e o seu número crescente, em parte relacionado com a crise em que estamos mergulhados. E outros ainda, se lembrarão por certo, de mencionar novas “conquistas” por alcançar, que em boa hora, algum resto de sensatez impediu que fossem recentemente aprovadas pela maioria dos nossos parlamentares…


A APFN gostaria também de celebrar esta data, recordando porém, aquela que tende a ser a mais esquecida nos nossos dias, apesar do seu inequívoco lugar na nossa sociedade:
aquela Mulher que sendo mãe de família numerosa, ou não, continua a ser exemplo na defesa de um projecto de família assente no modelo que a História reconhece como o “primeiro grupo humano organizado como unidade-base da sociedade”.


Num tempo em que a par de desentendimentos, divórcios e separações crescentes, e de um verdadeiro Inverno demográfico, proliferam novas formas de convivência, mais permissivas, mais frágeis, instáveis e flutuantes, será no mínimo, justo e oportuno, que alguém se lembre de saudar e felicitar estas mulheres, na sua maioria anónimas, que acreditam e vivem a natural complementaridade mulher-homem. Heroicamente, contra tudo e contra todos, elas defendem nas suas boas práticas quotidianas, a coesão, a justa partilha de funções, tarefas, direitos e deveres, bem como a estabilidade dos laços familiares, a confiança e fidelidade mútuas, e a ternura.