segunda-feira, 30 de abril de 2012

A importância das lojas físicas!

Mesmo com o crescimento do negócio online, as pessoas necessitam poder viver a marca. Isto pode acontecer virtualmente, mas mais do que nunca, é necessário a existência de um retalho físico para conquistar o coração das pessoas.
“O lugar físico define a maioria dos comportamentos de compra. O toque, os sons, os cheiros e o ambiente social das compras feitas em lojas reais são tremendamente importantes”
A loja física torna-se o espaço para formar a imagem do produto e da marca. Uma loja mal localizada, feia, desorganizada e com um mau atendimento vai transmitir uma imagem negativa ao consumidor, que por sua vez para além de falar mal, vai deixar de comprar.
Entendendo que a localização é um dos pilares fundamentais para o sucesso de uma loja real, torna-se fundamental a procura de uma loja impactante, que pela visibilidade vai colocar a marca/produto num novo patamar.
Cada vez mais a indústria posiciona-se directamente no canal retalho vendendo directamente ao consumidor, dependendo cada vez mais de excelentes localizações para crescerem e consolidarem a sua imagem no mercado. Além disso as lojas estimulam contacto directo com o consumidor o que lhes permite obter informação relativamente ao mercado e ao produto mais rapidamente.
Pelo que, é fundamental que cada vez mais os retalhistas invistam em visual merchandising, projectos de arquitectura, equipamentos sofisticados e tecnológicos e invistam em boas localizações com excelente visibilidade e impacto.
Quem ainda não despertou para a importância disto, precisa entender que este é um caminho sem volta e que o barato vai sair caro no que diz respeito à imagem e aos resultados da sua empresa.

Vale a pena pensar nisto,

Obrigado e bom trabalho!

sexta-feira, 27 de abril de 2012


Não tens as competências para a posição? Não te preocupes, gostamos de ti por quem és!

Cada vez mais a nível global as empresas estão a valorizar e a pedir nos seus recrutamentos personalidade “over” experiência. A capacidade de ser empreendedor, de conseguir ter uma vida equilibrada, ser criativo e de conseguir comunicar bem é mais valorizado que ser muito bom tecnicamente falando.
“Os novos recrutamentos falham devido à atitude, não por falta de competências”
Cada vez mais os recrutamentos são feitos por base cultural e não por competências. Os candidatos que são muito experientes/competentes mas que não tenham a atitude ou as “social skills” estão a ser postos de parte dando lugar a outros candidatos com uma melhor aptidão cultural, isto nas mais variadas Indústrias e inclusivamente em postos de alta necessidade técnica.
Como eu sempre disse,
“se a pessoa tem a atitude correcta, e querem mesmo estar na tua empresa o mais importante é que exista um “cultural fit” com a empresa, porque o resto pode aprender”
Por experiência própria, recrutamentos feitos com base unicamente em experiência resultam frequentemente mal.
Não estou com isto a dizer que a pessoa a contratar não seja altamente competente ou experiente, estou a dizer que se essa competência não vem acompanhada de “atitude correcta”, “social skills” e não tem um “cultural fit” alinhado com a empresa não só a probabilidade de fracasso é alta como existe um risco de ser um factor de desequilíbrio na empresa.

Num livro que li “Hiring for Attitude”, de Mark Murphy, ele diz:
“A falta de atitude correcta é o principal motivo para uma alta rotação de empregados, não a falta de competências”
De acordo com uma investigação levada a cabo por ele, em 20.000 novos recrutamentos, 46% deles falharam em 18 meses, ainda mais importante, 89% dos que falharam foi por questões de atitude apenas 11% por falta de competências.

Enquanto alguns cépticos dizem que questões culturais são contos de fadas, relatórios de agências de recrutamento por todo o mundo indicam que são o principal motivo de rotação.
Vale a pena pensar nisto….
Obrigado e bom trabalho

quinta-feira, 26 de abril de 2012

10 dicas da Apple

Um novo livro sobre o funcionamento interno da empresa co-fundada por Steve Jobs está repleto de dicas para empresas que queiram optimizar a sua gestão.
Adam Lashinsky da revista "Fortune" escreveu o livro "Inside Apple: How America's Most Admired - And Secretive Company Really Works" na esperança de explicar melhor o funcionamento daquela que já é uma das maiores e mais lucrativas empresas de todo o mundo.
São quase intermináveis as lições que uma empresa com intenções de crescer pode tirar da Apple. Aqui estão as 10 mais importantes.
1 - Concentre os maiores cérebros no projecto mais importante: um bom exemplo disto foi a criação do iPhone e do Mac OS, as quais foram simultâneas mas durante o processo o iPhone teve total prioridade. Por esta razão, alguns dos melhores talentos da divisão Mac OS foram sequestrados, o que atrasou o seu lançamento.
2 - O segredo é a alma do negócio: e a Apple leva isto tão a sério que o secretismo aplica-se mesmo entre colegas em projectos diferentes. Se por um lado isto impede que informações privilegiadas escapem à empresa, ajuda também a consolidar o trabalho das equipas que não estiverem envolvidas em projectos.
3 - É você que manda na sua mensagem: a Apple não só possui a marca mais valiosa do mundo como é rainha na forma como vende a sua mensagem aos consumidores e meios de comunicação.
4 - Comece com a casca do produto: se está a desenvolver um produto físico a sua principal preocupação deve ser o design. A Apple é famosa por esta aproximação: os designers é que muitas vezes decidem o que o produto vai possuir no seu interior, e os engenheiros apenas têm de se certificar que está tudo conforme o desenho e especificações.
5 - Equipas querem-se pequenas: mesmo para grandes produtos Steve Jobs nunca foi fã de equipas com mais de 100 elementos. Por um lado esta equipa torna-se coesa o que aumenta a sua produtividade, e por outro é possível recriar dentro de uma grande empresa o ambiente de uma startup.
6 - Saiba sempre quem é responsável: na Apple todos os produtos, serviços ou funções têm uma pessoa que é directamente responsável por elas, pelo que se algo falha nunca será difícil perceber de quem é a culpa (ou os louros).
7 - Não disperse a sua actividade de negócio: o que não significa que não tome riscos ou seja complacente, mas evite arriscar em muitos projectos dispersos pois corre o perigo da maior parte deles virem a ser flops. Ao invés, a sua empresa deveria focar-se nas áreas em que sabe que pode brilhar.
8 - Mantenha os executivos com rédea curta: a Apple normalmente não deixa os altos executivos pertencerem à administração de outras empresas. Por outro lado isto pode levar a uma certa "insularidade", o que poderá prejudicar o desempenho dos mesmos em termos de criatividade e empenho.
9 - Acima de tudo, concentre-se no cliente: afinal de contas é dele que depende para que o seu negócio possa permanecer vivo ou até crescer. A paixão desenfreada de muitos utilizadores da Apple é justificada da seguinte maneira: a Apple deu-lhes algo que nem eles sabiam que queriam. Mais do que produtos, crie experiências.
10 - Seja como Steve Jobs: 
Não tenha problemas em ficar obcecado com detalhes, afinal de contas esta foi uma das características que tornou Jobs um dos empresários mais bem-sucedidos dos nossos tempos. Do anúncio de 1984 dirigido por Riddley Scott à criação do slogan "Think Different", é bem sabido que Jobs não queria apenas estar envolvido, chegava a ser picuinhas, mas a verdade é que resultou.
Não se deixe limitar pelos estudos de mercado - o computador estilo tablet já estava inventado há muito mas não havia segmento de mercado para ele. Isto não parou a Apple, que com apenas um produto - o iPad - criou sozinho este segmento, onde ainda não tem rivais à altura.
Contrate o melhor talento possível - Jobs terá dito: "Tipos de 1ª contratam tipos de 1ª, tipos de 2ª contratam tipos de 3ª. Aqui só queremos tipos de 1ª".

Obrigado e bom trabalho

quarta-feira, 25 de abril de 2012

wonderfull world from BBC



Paciência e Persistência

Excelente video motivacional!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Reinventar a Roda!

 
Acabei de ler um livro muito interessante relativamente a desenvolvimento pessoal e tenho pensado num ponto em concreto e como ele se correlaciona com o mundo do retalho.
Aqui vai…
Não só numa perspectiva pessoal mas também no retalho, não existe forma de pensar mais perigosa do que aquela que leva o empresário a considerar que o negócio dele é diferente.
Essa forma de pensar o mundo a partir do umbigo gera ineficiências dramáticas na gestão do negócio. Ao insistir nesse comportamento, toda e qualquer inovação que possa ser obtida a partir da observação de boas práticas na concorrência ou noutros sectores é obviamente descartada.
Isso dificulta, por exemplo a incorporação ao seu negócio de sistemas de informação globais, mas que como foram concebidos para atender “n” empresas e não especificamente a empresa dele, nunca será capaz de concorrer com aquele programa feito em casa... feito à sua imagem e medida.
A verdade é que não existem negócios iguais, mas também é verdade que sob muitos aspectos todos guardam muitas semelhanças entre si. O fundamental é entender aquilo que diferencia o seu negócio dos demais, aquilo que o torna único e diferenciador aos olhos do consumidor e de que forma tal identidade agrega valor.  
Deixar de tentar “reinventar a roda”, liberta energia para cuidar com mais cuidado e com detalhe aquilo que é essencial, permite aproveitar as economias de escala e com isso conseguir ganhos de soluções já desenvolvidas para o mercado/sector.
Vale a pena pensar nisto,
Obrigado, e bom trabalho!

segunda-feira, 23 de abril de 2012


Ready 4 feedback?

A dica de hoje foi adaptada de "Como manter a calma durante uma revisão de desempenho", de Robert M. Galford.

Ninguém gosta de ouvir que não se está a sair bem. No entanto, todos podemos melhorar. Da próxima vez que receberes feedback construtivo, faz o seguinte:

Relaxa. É compreensível que fiques nervoso durante uma sessão de feedback. A outra pessoa tem todo o poder. Aceitar esse desequilíbrio vai facilitar as coisas para ti.
Espera ser surpreendido. É provável que surja algo que não estás ciente. Talvez algo que na realidade é um problema maior do que imaginavas, ou algo que pensavas estar resolvido mas não está.
Não fiques na defensiva. Mesmo se discordares, aguenta-te. Em vez de te defenderes, faz perguntas e cria um plano de acção de forma a desenvolveres essas tuas áreas com potencial de melhora.
Obrigado, Relax, e contínua o bom trabalho com foco!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Does Size Matters?

Ainda há pouco tempo atrás, os telemóveis eram apreciados pelo quão pequeno poderiam ser, e as lojas de quão grandes poderiam ser construídas. Era um tempo que pertencia a marcas como a Nokia com seus telemóveis minúsculos e onde retalhistas abriam as suas Megastores gigantes.
Em 2007 mudou o paradigma. A Apple lançou o iPhone, maior, infinitamente mais inteligente e instantaneamente desejável. De repente, clientes e retalhistas começaram a questionar se o tamanho “really matters”?
Hoje os telemóveis e tablets estão numa posição intermédia, com o novo Samsung Galaxy note tendo um ecrã de 5,3 polegadas (13,46 cm) e a Apple a preparar-se para lançar o novo iphone com 4 polegadas (10,16 centímetros). Enquanto isso, vemos as lojas rapidamente a reduzirem de tamanho numa tentativa de manter a sua rentabilidade.
Hoje em dia qualquer telemóvel pode romper com as paredes do retalho tradicional. Do ponto de vista do cliente, não é impressionante encontrar uma loja gigante com uma enorme variedade em exposição, já que, qualquer dispositivo móvel pode fornecer esse acesso na palma das suas mãos de uma forma quase ilimitada, por isso cada vez mais a necessidade de diferenciação, serviço e experiência no ponto de venda tradicional.
As Flagships vão continuar a existir, mas as que existirem vão ser “Brand Statments”, com muito mais experiência, com ênfase em serviço e interactividade. Um bom exemplo nesse sentido é a marca Nike, e as suas NikeTown’s.
A Apple pode ter o crédito (ou a culpa) de brilhar nesta reinvenção do retalho, tanto em formato digital como fisicamente. O iPhone liderou o caminho em capacitar os compradores online, e as suas lojas físicas redefiniram o conceito de experiência de compra, com menos de 50% do espaço dedicado a produto o foco é claramente “brand”, “Service” & “Experience”.
Pergunta do Milhão!!
A tua loja está preparada para o novo Millennium, para a geração NEXT? A tua loja tem o foco de marca, serviço e experiência ou é um mero showroom de produto??
Vale a pena pensares nisto….
Obrigado e bom trabalho!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

10 Caracteristicas para uma loja de sucesso

Abrir uma loja, não importa o tamanho, investimento ou segmento nunca é um processo simples.
A pensar nisso, criei uma lista das 10 principais características para uma loja de sucesso.


1. Localização

Acesso fácil ou próximo de onde o teu cliente reside é sempre uma maneira de te destacares no mercado.

O ideal, quando possível, é procurares uma localização numa rua/shopping de alto tráfego, vai ser mais que a tua loja chame a atenção dos clientes inclusivamente aqueles que no momento não estão compradores, mas que vão saber onde estás quando necessitarem do teu produto/serviço.
Um elemento importante na hora de decidir pela localização é o sentido da rua ou a localização no shopping, lembra-te de uma coisa, mesmo nas melhores ruas/shoppings existem localizações frias (vendem -) e prime locations normalmente as melhores, as mais cobiçadas e também as mais caras...

Vê o meu último post sobre localização para teres mais detalhes sobre este ponto! http://ngretalho.blogspot.pt/2012/04/ter-ou-nao-ter-uma-boa-localizacao-e.html

2. Estratégia de mercado/Posicionamento

Quando falo em estratégia falo essencialmente em posicionamento dentro do mercado local. O posicionamento ou estratégia de mercado, é um dos pontos-chave para o sucesso de um negócio.

Quem é o teu cliente? Como se comporta o mercado onde tu actuas? Quem desejas ser ou que o teu cliente seja como te queres posicionar? Onde está a oportunidade?
Responde a estas perguntas e vais perceber se é melhor abrires uma loja mais popular ou apostar em algo mais sofisticado, exclusivo.


3. Marca

Infelizmente é normal ter uma abordagem relativamente à marca muito “pessoal”, muitos pensam apenas num “nome para a loja”, ou num logotipo, quando pensam em marca. Inclusivamente, em alguns casos, a decisão é feita entre familiares, levando em conta apenas gostos pessoais.

O nome/marca deve ser um reflexo do teu posicionamento. Deves observar a possibilidade de que o nome faça uma analogia aos produtos ou ao posicionamento que tem no mercado.

4. Fachada

A fachada é o cartão de visita da loja.

É o primeiro contacto que o cliente tem com a loja. Uma fachada imponente e interessante agrega valor.
A fachada tem a missão de fazerer o cliente parar! Tem a missão de comunicar... Marca, Produto e Posicionamento.

Um dos elementos fundamentais a trabalhar na fachada é a montra, com a montra tens a facilidade de manter a fachada atractiva e “Fresca” renovando a mesma regularmente, de uma forma relativamente económica!

5. Produtos e serviços

O teu posicionamento tem tudo a ver com qualidade, variedade e exposição de produtos.

Não podes pensar em “Mass Market” sem pensar numa loja de densidade muito elevada com mesas/gôndolas cheias à pilha de produto com preços relativamente atractivos.
Assim como,

Não podes pensar em luxo, sem pensar em atendimento premium, produto exclusivo, ambiente luxuoso, exposição minimalista e de preferência a ser atendido com uma taça de Moet na mão!
No caso de serviços, vale a pena destacar que oferecer bons serviços, principalmente se complementam a venda de produtos, é uma excelente estratégia para conquistar e fidelizar clientes. Bons serviços criam mais-valia à marca e possibilitam rentabilizar melhor os produtos oferecidos.


6. Preço/ Promoção

Eu sou dos que acredita que preço não é o elemento diferenciador.

Acreditares que és o melhor da tua região apenas porque és o mais barato, além de não conquistares nenhum tipo de fidelidade por parte dos teus clientes (pois a qualquer momento pode surgir um novo concorrente com preços mais baixos que o teu), tens as margens de lucro sempre comprometidas.

Oferecer uma boa relação qualidade/preço é sempre o melhor caminho.
Utiliza as promoções para alavancar as vendas e conquistar os consumidores, é uma excelente arma na luta por cota de mercado além disso são uma excelente forma de manter dinamismo, que é algo que qualquer loja necessita.


7. Visual Merchandising

O VM é o principal elo entre
“tudo o que tu desejas ser para o teu consumidor” e “tudo o que o teu consumidor pensa sobre ti.

Características como mobiliário, tipo de exposição, cores aplicadas, organização de mesas/gôndolas, tipo de música e cheiro criam atmosfera de compra para o teu cliente.

O mote do presente e futuro é o de “criar experiências de compra” vs. simplesmente vender produtos.

8. Atendimento

Não adianta ter uma loja bem planeada, com bons produtos e conceito diferenciador quando a equipa de vendas ou atendimento está mal formada (Infelizmente é o pão nosso de cada dia, em 90% do retalho em Portugal). A tua equipa de vendas é o combustível que faz a tu loja andar e crescer, ou seja, vender. Tal como num motor, um combustível de qualidade faz o desempenho do mesmo melhorar, assim como um combustível de baixa qualidade corrói e faz o motor parar. Motivação é o elemento que gera energia.


9. Logística

Entrega gratuita? Entrega em 24 horas? Qual a melhor estatégia ? A melhor estratégia é sempre aquela que podes cumprir junto do teu cliente, sem o menor risco de falhares com o que te comprometeste.

Mas, e se o mercado promete algo melhor do que tu?
Investe, melhora o teu serviço, mas nunca prometas se não podes cumprir o combinado. Tem sempre uma margem de segurança, e em caso surja algum problema ou imprevisto avisa o teu cliente antecipadamente.





10. Pós-venda

Existem muitos retalhistas que até ao momento de finalizar a venda são excelentes, entretanto falham num momento que a meu ver é tão ou mais importante que a venda que é o pós-venda.

Ter um serviço de pós-venda eficiente, que atende e prolonga a experiência de compra bem sucedida do teu cliente é vital para um negócio de sucesso e fundamental para o processo de fidelização.
Imagina a seguinte situação:

Num retalhista de materiais de contrução, um cliente faz uma compra gigantesca. Até aí, foi bem atendido e saiu feliz. Os produtos foram entregues correctamente e na data acordada. Ponto positivo!
Só que surge um problema... O duche que ele comprou veio com um defeito de fábrica e precisa ser trocado. Em muitos casos, o mesmo cliente que foi bem atendido na hora da compra, na hora da troca passa por um momento que além de burocrático, muitas vezes é complicado e demorado...é nesse momento que muitas vezes se perde o cliente!



Obrigado e bom trabalho!

quarta-feira, 18 de abril de 2012


Como conseguir que um cliente esteja fidelizado à tua loja?



Tens um cliente que entra pela primeira vez na tua loja, e sai de lá com uma experiência de compra satisfatória: comprou bem, pagou um preço que achou correcto e foi bem atendido.

A boa experiência de compra leva o teu cliente a regressar à loja. Começa aí o processo de fidelização do teu cliente. De alguma maneira, ele começa a confiar na tua loja. Assim sendo, e porque estamos falar de um processo inicial de fidelização, neste estágio, a segunda experiência de compra deve ser igual ou superior à primeira experiência.

Uma subida de preços, um atendimento mal resolvido, uma troca de produto que não foi aceite pela loja, ou até um mesmo atraso na entrega de determinado produto, pode destruir todo o processo de fidelização.

Somente quando atingimos um estado de fidelidade do cliente, é que em teoria será aceite por parte do cliente alguma falha em qualquer um dos processos das etapas de venda e pós venda do produto.

Quando falamos de clientes fidelizados, estamos a falar dos clientes mais preciosos que a tua loja pode ter, estamos a falar daqueles clientes que de uma maneira ou de outra, se tornam verdadeiros defensores da tua marca.

Como sabemos se um cliente está fidelizado? Quanto tempo demora? Os clientes têm valores e níveis de satisfação totalmente distintos. Alguns clientes irão tornar-se fieis à tua loja antes que outros, em teoria mais exigentes, e por vezes, mais rigorosos.
O grande objectivo deverá ser surpreender, positivamente (sempre!) de forma a emocionar ao máximo o teu cliente em cada uma das suas compras. Quanto melhor a experiência de compra, mais fácilmente se dará o regresso do cliente à tua loja.

Elementos básicos que contribuem para o processo de fidelização:

- Ter melhor relação qualidade/preço que a concorrência
- Ter produtos diferenciadores que só podem ser encontrados na tua loja
- Pagamento simples, rápido e com um fecho de qualidade igual ou superior ao momento da venda
- No caso de o cliente ter de esperar para receber um determinado produto, este deverá recebe-lo no prazo acordado, se não antes.
- Agilidade e CORDIALIDADE nos processos de troca de produto

Principalmente quando falamos de lojas pequenas, onde a proximidade ao cliente é fundamental no processo de fidelização, estes elementos básicos são criticos.

Se o processo de entrega é complicado, seja por prazo de entrega por parte do fornecedor, transferência entre lojas ou arranjos (no caso da moda) etc.. tens que prometer um prazo que possas cumprir. Não adianta prometeres entregar em dois dias, se sabes que há um problema com o fornecedor que pode comprometer a entrega. É fundamental que sejas honesto para que a tua marca será reconhecida pela confiança.

Se estivermos a falar de trocas de produtos. Já reparaste que em alguns casos, os clientes são bem-vindos no momento da compra, tendo até tapetes vermelhos na entrada, mas na hora de trocar um produto, são convidados a irem para um “canto” mais escondido, isto é sinal que a loja sabe que o processo de troca vai ser complicado.Trata o cliente de troca da mesma maneira que tratas o teu cliente de compra. Talvez este seja o teu melhor momento para fidelizá-lo.
É um facto que alguns clientes já entram na tua loja com dentes a ranger e cara de mal-humorado. Muitas vezes porque por outras experiências já antevêm dificuldades para conseguir a troca. Lembra-te, um sorriso sincero no rosto e um atendimento ágil e eficiente combatem qualquer tipo de cliente mal-humorado.

Pensa nisto:

Qualquer cliente que neste momento estiver a entrar na tua loja, pode ser um cliente a fidelizar.
Só depende de ti...
Se na tua loja, eu compro bem, atendem-me bem, entregam-me o producto no prazo acordado, e são ágeis quando eu mais necessito, para quê procurar outra loja?

Obrigado e bom trabalho!

terça-feira, 17 de abril de 2012


Recupera o teu foco!
A dica de hoje foi adaptada de "Como treinares o teu cérebro para te concentrares", de Paul Hammerness.

Ter um perfil multitarefa pode acelerar a realização da tua lista de tarefas, mas também te torna mais propenso a cometer erros, perder pistas importantes e menos propenso a reter informação.

Aqui estão três maneiras de recuperares o teu foco!

Pensa em coisas boas
As emoções positivas melhoram a função do cérebro executivo e incentivam o pensamento criativo e estratégico. Melhora o teu equilíbrio emocional activamente pensando em coisas que te fazem feliz. Os especialistas dizem que o deverias fazer no mínimo 100 vezes ao dia.


Elimina distracções
Tens que estar ciente do que rouba a tua atenção. Quando interrompido, faz uma escolha consciente e retoma a tarefa que tem em mãos.


Diferencia “Importante” de “Urgente”
Quando começas uma nova tarefa, parte do teu cérebro ainda está a pensar na última. Cria uma lista de tarefas diferenciando as que são urgentes das que são importantes, ataca primeiro as urgentes mas antes de iniciares uma tarefa nova, vai dar um giro, sobe umas escadas, bebe um copo de água ou faz algumas respirações profundas de forma a limpar a cabeça.

Obrigado e bom Trabalho!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Girls going wild in the red light district

(Great add from Stop the Traffik)

"Ter" ou "Não Ter" uma boa localização?


É incrível como um tema com tanta importância para o retalho seja tão desprezado pela maioria dos empresários retalhistas e franchisadores. Quando alguém me pergunta qual o segredo do sucesso para uma loja ser bem sucedida, costumo dizer que isso normalmente depende essencialmente de três factores.

1º Localização
2º Localização
3º Localização

Está claro que existem muitos outros factores, que influenciam o sucesso ou insucesso de um negócio de retalho, mas hoje quero realçar o que me parece óbvio mas que nem sempre é seguido pelos empresários na hora de implantar um negócio.

LOCALIZAÇÃO

Não adianta ignorar, no retalho uma boa localização claramente minimiza o esforço para atrair clientes.
De que vale o esforço em montar uma boa loja, com um bom atendimento, com produtos incríveis e uma boa campanha de marketing, se a loja estiver localizada num sitio que ninguém vê ou que ninguém passa? Apesar de muitos dizerem que é óbvio, que sabem isso, vemos constantemente grandes empresas a tratar este tema de uma forma ainda muito empírica e amadora.
Hoje e devido à conjectura económica que vivemos na Europa existe uma maior facilidade em encontrar localizações razoáveis ou inclusivamente boas a valores mais razoáveis, algo que há uns anos era muito complicado devido aos valores praticados hoje torna-se tentador “uma oportunidade!” não só para grandes marcas mas também para novos empreendedores.
Ainda assim a reacção de muitos empresários tem sido a de determinar a escolha baseada apenas na lógica dos preços baixos. Sob a óptica do retalho, uma localização boa tem um valor mensal mais alto, mas pode sair consideravelmente mais barata já que a probabilidade de sucesso é maior, com base na lógica da escolha de localização por preço baixo o empresário arrisca-se a ter um local de menor visibilidade, tendo assim mais dificuldade em atrair clientes, e, consequentemente, do risco da loja “não funcionar” e ter de fechar as portas depois de alguns meses.

Por decidirem investir menos na escolha do local, muitos lojistas estão a cometer erros gravíssimos na escolha de localização, e, consequentemente, amargando com resultados maus. Quando esta má escolha recai numa rede de lojas próprias, o prejuízo acaba por ser dividido entre as outras lojas da rede e acaba por diluir-se. O problema é mais grave no sistema de franchising, onde por sua conta e risco um franchisado muitas vezes arrisca tudo o  que tem, e sem experiência e com fé na marca, acaba por ser arrastado para uma espiral onde o fim é normalmente devastador para quem investe, perdendo muitas vezes tudo o que tem.
Tendo isto em mente muitos perguntam-me, como resolvo esta questão?
- Investir mais numa localização boa e ter a certeza de melhores resultados,

 Ou
- Investir menos numa localização má ou mais ou menos e amargar um tempo maior de maturação do negócio, arriscando perder o negócio?”

Eu sou dos que aposta na primeira opção. É óbvio que não estou a dizer para dar o passo maior que a perna. O risco deve ser calculado. Tal como já comentei noutros posts anteriores existem outras considerações a ter na hora de escolher uma localização, dependendo do tipo de negócio, posicionamento etc.. e atenção, nunca abrir um negócio sem antes fazer um plano de negócios onde possas claramente medir o risco e planificar pelo menos o primeiro ano.
Vivemos num mercado muito competitivo. Estar bem localizado vai-te dar mais chances de conquistar um maior market share com menor esforço. Imagina a entrada de uma nova loja de uma rede a estrear-se numa cidade nova. Se a lógica da localização for encarada como uma estratégia de divulgação da marca na região, uma entrada triunfal na melhor avenida ou shopping da cidade, vai dar uma forte repercussão simplesmente porque muitas pessoas vão ver a loja. Que investimento seria necessário para ter o mesmo efeito entre os consumidores numa má localização?
Vale a pena pensar nisto,


Obrigado e bom trabalho

domingo, 15 de abril de 2012


Atitude para Vencer!

Hoje quero escrever algo que creio que nos afecta a todos de alguma forma, o que é atitude e como nos afecta ela na nossa vida.
Segundo um texto que uma vez li, para algumas pessoas ter êxito na vida é:

Aos 3 anos, não fazer chichi nas calças
Aos 6, lembrarem-se do que fizeram durante o dia
Aos 12, ter muitos amigos
Aos 18, ter sexo
Aos 20, ter a carta de condução
Aos 22, ter uma licenciatura
Aos 30, ter dinheiro
Aos 50, ter muito dinheiro
Aos 60, ter sexo
Aos 70, ter a carta de condução
Aos 80, ter muitos amigos
Aos 90, não fazer chichi nas calças

A vida é um ciclo…como vêm tudo tem um princípio e um fim!

Quando algumas pessoas vêm ter comigo a perguntar…

- Achas que me vão despedir?
-Achas que a minha empresa vai falir?

A minha resposta é, de certeza que sim! A única questão é quando e esse quando depende da tua atitude!

Logo, não te preocupes demasiado com a vida…disfruta o presente! Hoje vivemos uma realidade onde as pessoas vivem amargadas com a vida, sempre preocupadas, sem paixão onde só pensam e falam em trabalho (isto não é normal), a vida é muito mais fácil…

Não faças como infelizmente fazem muitos que acordam desmotivados, sem um motivo para levantar-se…negativos!

Não sei se sabes de quem falo, daqueles que nunca encontram lugar para estacionar… daqueles que a comida nunca está boa, que o café está sempre frio ou seja daqueles que nunca gostam de nada…uma recomendação, a estas pessoas o melhor é procurar distância porque a negatividade pega-se!

Por isso o ditado sabiamente diz, diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és!

Deves levantar-te pela manhã com propósito, com vontade de comer o mundo… se por algum motivo não te sentes assim, é porque a tua vida necessita de mudança!

Hoje prevê-se que tenhamos uma esperança de vida até aos 90 ou incluso até aos 100 anos, prevê-se que a idade da reforma seja aos 67 ou incluso até aos 70 anos, tens que olhar para a tua vida, pensar como vais acordar motivado, com energia, apaixonado para o resto da tua vida…

Dou-te 4 dicas, para que te sintas bem!

1º Faz desporto regularmente…se vais viver até aos 100 anos tens que estar activo, para isso tens que fazer desporto!

2º Lê muito, mantêm-te actualizado, aprende coisas novas todos os dias…o ponto anterior trata de manter o teu corpo saudável este trata de manter a tua mente activa.

3º É fundamental que faças coisas que emocionalmente de façam feliz, anda de bicicleta, salta, canta, dança, vai à praia, vai comer fora, vai às compras etc.. etc.. é impossível que faças qualquer uma destas coisas e não te sintas bem.

4º Sente-te espiritualmente bem.

Conclusão, a atitude varia de pessoa para pessoa assim como a realidade, para o mesmo facto cada mente percebe de uma maneira diferente, a maneira como percebe e actua vai condicionar a tua atitude assim como a tua realidade.

Tal como o Sr. Habraham Lincoln, disse:

“In the end it’s not the years in your life that count, it’s the life in your years”

& acima de tudo... HAVE FUN!!

sábado, 14 de abril de 2012

SEXY! HOT! Advertising....
(by MINI)



Enjoy & Relax, It's Weekend!

quinta-feira, 12 de abril de 2012


Experiência vs. Competências ?


No outro dia a conversar com um amigo meu, um headhunter de uma empresa espanhola que me ligou a pedir ajuda num processo entramos numa discussão interessante que vou passar a contar-vos.
 
 
Ele procurava um profissional para preencher uma posição de Director Geral numa marca de retalho de luxo, o dilema que ele tinha é que bons profissionais na área de retalho são escassos para a procura, bons profissionais na área de retalho com larga experiência em luxo… é o mesmo que procurar um gato preto, numa sala preta às escuras….complicado!

Foi exactamente a complexidade do que ele procurava que nos levou ao debate de que a experiência é muito importante mas que o recrutamento com base em competências também é válido em particular para casos como este, que o profissional em questão é complicado de encontrar.

O meu feedback para este meu amigo, com base na larga experiência que tenho no sector de retalho e com alguma experiência no sector luxo, foi que o luxo neste caso e neste recrutamento era uma mera distracção, o que ele procurava como bom director geral para esta empresa de retalho de luxo eram competências que são transversais e podem ser encontradas em profissionais de retalho de outros segmentos, mas que porque o cliente insistia em “larga experiência no luxo” o processo estava completamente bloqueado…

Está claro que o segmento luxo é muito particular, e é importante entender o “mind set” do cliente, entender a sua expectativa, quanto a exclusividade, atendimento, serviço etc.. mas neste caso o meu amigo estava à beira de cometer um erro gravíssimo, ou seja, de optar por apresentar candidatos que efectivamente tinham experiência no luxo, entendiam o “mind set” do cliente luxo, mas que careciam largamente de outras competências muito mais importantes na hora de gerir uma empresa de retalho, como pode ser por exemplo experiência operacional e competências de liderança.

Na realidade o processo ainda está em aberto, estou curioso para saber o desfecho!

Qual a vossa opinião? Experiência ou Competências ?

Obrigado, e bom trabalho

quarta-feira, 11 de abril de 2012

How will you make 2012 count?

# Make it Count # | Nike



Obrigado, e bom trabalho!
Advertising..It's all about imagination!



Obrigado, e bom trabalho
Forma a tua equipa eles são a tua imagem!

A semana passada tive uma série de situações, exemplos de atendimento lastimável (em retailers de grandes cadeias de retalho), na verdade fico bastante decepcionado já que não vejo qualquer esforço para melhorar.

Por isso pergunto, se hoje, com a situação económica tal como está, com o consumidor mais consciente/apreensivo na hora de gastar não existe qualquer esforço por parte das empresas em melhorar/formar as suas equipas de forma a servir melhor o cliente? Do que estão à espera?

Estou seguro que muitas das empresas ainda não mudaram o mind set, crêem-se numa situação passageira e que o tempo das "Vacas Gordas" não tarda em regressar... Senhores, não quero ser mais pessimista que os nossos políticos mas tendo a ser realista, a forma como se faziam as coisas não vai regressar, e ainda bem!! Temos que evoluir, adaptarmo-nos para sermos bem sucedidos nessa evolução!! ou definhar até morrer...

Situações como as que vivi a semana passada, são inaceitáveis!

Um membro de uma equipa de gestão do Lidl ignorar uma sugestão e voltar as costas a um cliente que apresentava uma sugestão de melhora.

Um vendedor da Zippy com a loja vazia estar mais preocupado em terminar o seu visual merchandising que atender o cliente.

Dois vendedores da Geox estarem mais preocupados em discutir os seus horários que servirem o cliente.

etc..etc.. etc... dá pena porque podia encher uma página com exemplos....

Devo dizer que afortunadamente consegui ser bem atendido onde menos esperava...numa sapataria multimarca chamada Bianca, o atendimento não foi nada de especial (do ponto de vista profissional) mas a simpatia, a atenção e a disponibilidade compensaram ao ponto de aí deixar o meu dinheiro...

Algo tão simples como isto ainda não entrou na cabeça dos retailers, o cliente hoje em dia só tem uma coisa na cabeça

"VALUE FOR MONEY"

Esse valor é percebido por tecnologia, qualidade produto, mas também em experiência...entre outros

Vale a pena pensar nisto...

Obrigado, e bom trabalho!








You only live once, Make it Count!

Filmmaker Casey Neistat embarks on a unique journey to show us what it means to Make It Count. (Amazing Nike Movie).



Obrigado, e bom trabalho!

segunda-feira, 9 de abril de 2012


Costumer Service, video!

>br/> Obrigado, e bom Trabalho

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Comunicação & Missão!

Publicidade em retail...

Muitos são defensores que a melhor publicidade que se pode fazer é escolher localizações premium, de forma a que o consumidor conheça e experimente a marca. Eu pessoalmente estou  de acordo com esta visão sempre e quando seja uma marca unicamente com canal retail.

Ainda assim e mesmo com localizações premium é fundamental fazer algo que está muito próximo à publicidade que é, Comunicar.

Para comunicar bem, é fundamental que o retalhista entenda que nos dias de hoje é fundamental ter uma comunicação clara!

Para ter uma comunicação clara, é importante que o que se comunica esteja alinhado, a mesma mensagem, a mesma qualidade de detalhes, a mesma preocupação com o target..para isso é fundamental que a empresa tenha claro o que quer fazer e como o quer fazer, isso leva-nos à missão!

É importante que a empresa possa definir a missão de uma forma curta, simples que fique na mente de todos, sejam eles staff ou clientes....

Temos os exemplo de varias empresas...

Just do it
I'am loving it
Connecting people

Estou seguro de que podes associar estas missões facilmente a uma marca.

Por isso lanço-te esse desafio, define a tua missão, não em 10 linhas mas em duas ou três palavras de forma a que nessa missão tenhas não só uma direcção inquestionável para o teu staff e para os teus clientes mas para que tenhas sempre presente a razão de ser da tua empresa!

Obrigado, e bom trabalho!



quarta-feira, 4 de abril de 2012