terça-feira, 10 de julho de 2012


O que o teu staff realmente quer?


Todos querem um bom salário, mas não é só isso. 
Hoje em dia o staff quer muito mais. Mas o quê especificamente?



De acordo com a pesquisa realizada pela Office Team, uma companhia de RH, os funcionários com idade entre 35 e 44 anos preferem estabilidade e qualidade de vida.


Já os mais jovens, com idade entre 18 e 34 anos, dão preferência a oportunidades que lhes acrescentem conhecimento e os façam crescer profissionalmente. 

Além disso, a geração Y tem se envolvido muito mais em empresas que apresentem compromisso com causas socio-ambientais.


Robert Hosking, director executivo da Office Team, ajuda-nos sobre como lidar com os anseios dos novos colaboradores em três etapas:



1 – Dizer “Sim” mais vezes


Nesta etapa, é importante para a empresa fazer com que o funcionário perceba que terá oportunidades dentro e fora do seu ambiente de trabalho como, por exemplo, através da participação em cursos e seminários. Isto faz com que ele se sinta parte de todo o ambiente que envolve a corporação, e não somente um simples funcionário que é contratado para executar determinadas actividades.


2 – Investir em associações profissionais


Aqui, as intenções precisam ser claras e deve-se mostrar ao funcionário que há uma grande preocupação com seu desenvolvimento pessoal e profissional. Organizar eventos dentro da empresa, que possibilitem ao funcionário estar em contato com outras pessoas que possam acrescentar conhecimento, é factor fundamental para que ele veja o quanto a empresa se preocupa com a sua ascensão.


3 – Criar programas de orientação


Antes que tudo é preciso saber o que o funcionário procura dentro da empresa. Como o foco dos jovens colaboradores está presente muito mais na acumulação de experiência e conhecimento, é importante que ele seja orientado por pessoas altamente capacitadas e que superem as suas expectativas.


O acesso à informação e ao conhecimento ficou muito mais fácil. O orientador precisará estar à frente de toda informação divulgada na web. Mas, por quê? É muito simples: por que é que uma pessoa dedicaria o seu tempo a aprender algo que o orientador quer lhe ensinar, se pode encontrar o mesmo conteúdo disponível online? Cabe à empresa selecionar pessoas que tenham alto grau de conhecimento e experiências pertinentes para serem partilhadas.


E, como parte muito importante desta orientação, o “feedback” precisa de estar presente em todo o processo de aprendizagem. Todos querem saber qual a posição da empresa quanto ao seu desempenho, se o seu papel é desenvolvido correctamente ou precisa de correcções. O ideal é que se estabeleça períodos para que “o feedback” seja dado, como a cada dois meses, ou a cada semestre.


É claro que existem muitas outras etapas que podem ser desenvolvidas a pensar na nova geração de empregados e empregadores, mas cabe à organização definir que etapas são adequadas ao seu sector e quais não são. Mas uma coisa é certa, nos próximos anos, os jovens colaboradores vão ser responsáveis por determinar novos processos dentro das empresas, deixando para trás modelos tradicionais de relacionamento e desenvolvimento.


Artigo original presente em: http://www.cbsnews.com/8301-505125_162-57372451/what-your-young-employees-really-want/

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